JMJ e a missão de transmitir a Boa Nova


Jornada Mundial da Juventude 2023 | 1 a 6 agosto – Lisboa – Portugal


Foi a posição dialogante, exemplar, de João XXIII (que o nosso querido Papa Francisco canonizou) o que originou a minha grande simpatia por esse Pontífice que, em meados do século XX, soube ler os sinais do seu tempo. No século XXI, no tempo da geração Z (os filhos das redes sociais), parece-me que, esse, é um gesto fundamental: ou seja, pode ser um fundamento num tempo vertiginoso. Sê-lo-á para todos? Com certeza que não, porque nunca foi. O caminho estreito que percorremos, nesta Terra, é rodeado por um abismo. E nós, pecadores de origem, estamos sempre com um pé nele. Todos nós. Por vezes, até caímos nele, e voltamos a cair… Foi precisamente para que essa queda não fosse definitiva que Deus se fez homem na pessoa de Jesus de Nazaré. Fê-lo por todos nós? Sim, foi pela humanidade inteira que o fez. No entanto, como somos Filhos do Amor de Deus, e não escravos, estamos livres de responder ao Criador, quando Este nos estende a Sua Mão para nos salvar, por exemplo, isto: “Não quero. O que me oferece aquele que está lá em baixo, a sorrir para mim, agrada-me muito mais; o caminho largo com ele tem mais vantagens para o meu ego, faz-me sentir o(a) maior, sem exigir nada da minha parte”. E é neste engano, sem consciência, que o(a) pecador(a) – que pode ser qualquer um de nós – se transforma então em malvado(a), ficando a pertencer a uma minoria: a dos Filhos do Amor que viraram deliberadamente as costas ao seu Criador. É para salvar uma única destas ovelhas perdidas, que o Pastor deixa as outras noventa e nove. Fá-lo porque, não a condenando, aos Seus olhos ela não morreu, só adormeceu na sua inconsciência. Um dia despertará.

Que o Espírito Santo nos conduza a todos nós, cristãos, na missão de transmitir a Boa Nova!


Uma JMJ próxima de todos


JOVEM, nunca te esqueças que…

Não há um(a) único(a) jovem que nunca tenha experienciado o que o símbolo da Cruz representa, independentemente do tempo em que vive, ou de ser cristão, ou não. A juventude é sempre uma etapa difícil e muito complexa. Mas, nunca te esqueças!, Jesus é uma porta sempre aberta, à espera que tu entres!


Fernanda Alves Afonso Grieben

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Sou pintora, originária do Norte de Portugal, mas resido atualmente na Alemanha. Também gosto de escrever textos literários, sobretudo para a infância. Faço-o, principalmente, para mim própria. No entanto, alegro-me sempre que encontro uma possibilidade de partilhar a minha escrita com as demais crianças, de todas as idades. Sou Mestre em Teologia (UCP); Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – variante de Estudos Portugueses e Doutorada em Estudos Portugueses, na especialidade de Literatura Portuguesa (UAb).

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